A Vice-Presidente do PS Açores, Cristina Calisto, considerou que o ano de 2025 representou “uma oportunidade histórica, provavelmente irrepetível, para o desenvolvimento da Região”, que acabou por ser desperdiçada pelo atual Governo Regional.

Segundo Cristina Calisto, os Açores beneficiaram da melhor conjuntura de sempre: “Nunca tivemos tantos fundos comunitários para investir, mais receitas fiscais e da Lei das Finanças Regionais e ainda um número recorde de turistas a consumir produtos regionais e a gerar emprego”. Uma conjuntura positiva que, sublinhou, foi alavancada “pela iniciativa privada e pelo trabalho dos açorianos”.

No entanto, essa oportunidade foi, na sua perspetiva, “desperdiçada pelo pior Governo Regional que os Açores já tiveram”. A Vice-Presidente do PS Açores apontou o agravamento do custo de vida para a maioria das famílias, uma crise profunda na habitação, o crescimento preocupante das dependências, problemas graves na Saúde, dificuldades no setor das Pescas, a crise da SATA e falhas nos transportes aéreos e marítimos de passageiros e mercadorias.

Cristina Calisto alertou ainda para a situação dramática vivida por muitas IPSS, os atrasos na execução e nos pagamentos dos fundos comunitários e o crescimento acelerado da dívida pública regional, “a um ritmo de cerca de um milhão de euros por dia”.

“Mais grave ainda é a falência da ação governativa e da confiança no Governo liderado por José Manuel Bolieiro, sem perspetiva de melhoria”, afirmou, acrescentando que o PS Açores tem cumprido o seu papel ao longo de 2025, não só alertando para os problemas, mas apresentando soluções concretas e alternativas.

Para Cristina Calisto, 2026 tem necessariamente de ser “muito diferente”. “Este Governo tem de mudar ou arrisca-se a ser mudado”, defendeu, sublinhando que o PS Açores continuará a exercer uma oposição responsável, exigente e construtiva, baseada no rigor, na apresentação de propostas e na afirmação clara de que existe um caminho alternativo para a Região.

“O PS Açores garante aos açorianos que é possível evitar a falência da Região, melhorar o custo de vida e devolver a esperança para enfrentar e vencer os desafios do futuro”, concluiu.